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QUAIS SÃO SUAS FANTASIAS ENTRE QUATRO PAREDES...
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OU TROCA DE CASAIS
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 Ame Intensamente





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Contos com Imagens
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Depois de uma semana cheia de trabalho…

Saí do trabalho tarde, louca pra chegar em casa tomar um banho e deitar….
era uma sexta feira e a semana havia sido bem corrida.

Cheguei e fui direto pro banheiro, tirei a roupa e entrei naquela ducha quente e gostosa, devo ter ficado ali mais ou menos meia hora… Enquanto a água caia, meus pensamentos viajavam… pensava em tudo, nos problemas, no trabalho, em sexo…. sim em sexo, estava louca já, fazia  umas duas semanas que estava numa seca total.

Saí do banheiro com a toalha enrolada no corpo e deitei na cama, liguei a TV e logo meus dedos automaticamente já foram pro canal erótico, fiquei assistindo um filme de duas mulheres, duas loiras lindas e gostosas, fazendo oral e usando vibradores…. que delicia…  fiquei ali vendo aquela cena por alguns minutos, o suficiente pra ficar toda molhada de tesão…  enquanto isso fui me tocando, passando as mãos por todo meu corpo, querendo alguém ali comigo… e tive a ideia de ligar pra um amigo, que nunca tivemos nada pessoalmente, só conversas picantes pela internet…. sabia que ele adoraria estar ali.

Ele veio correndo, tomamos umas cervejas ouvindo musica e conversando a toa… falamos sobre tudo, mas nada do que conversamos pela internet… engraçado como a coisa muda ao vivo… ele tava cheiroso, de calça jeans e camiseta básica, eu de vestido… sem calcinha.

Num certo momento o assunto acabou e ficamos nos olhando, meios sem graça
e naquele momento eu já sabia o que ia acontecer.

Ele sentou do meu lado, já passando uma das mãos na minha perna e olhando com cara de tarado pra minha coxa… com a outra mão pegou na minha nuca e me beijou enlouquecidamente… E que beijo…. escorregou a mão em meus peitos “deixa eu sentir esses peitões” ,  “deixa eu ver eles de pertinho”, “que delicia, que loucura” sussurava em meu ouvido… abaixou a alça do vestido e meteu a boca neles, chupou, mordeu devagarzinho… colocou a mão dentro do meu vestido e viu que eu estava sem calcinha, me olhou dizendo “não acredito”, “sua gostosa”,  “tesuda” …  e começou a acariciar minha xana molhada, enfiou um dedo, mas eu queria mais, enfiou dois e começou a mexer, eu me contorcendo apertando ele contra meu corpo, cada vez mais louca.

Desabotoei a calça dele e peguei naquele pau, grande e duro, ele tirou os dedos da minha buceta e agachei no chão enquanto ele estava sentado no sofá. Comecei a chupar aquele pau gostoso que eu só tinha visto por foto… Que delicia que era, eu chupava como se fosse um picolé, engolia inteiro enquanto as babas escorriam pela minha boca, ele enfiava cada vez mais, até eu engasgar… continuei chupando por mais alguns minutos, quando ele levantou e me disse “quero comer você na sua cama”… me puxou e fomos pro quarto, em pé apoiei meus joelhos na cama e ele atrás de mim levantou meu vestido e me chupou deliciosamente por alguns instantes, enfiou os dedos na minha buceta enquanto falava um monte de besteira no meu ouvido e eu querendo ele mais do que tudo. Enfiou o pau em mim com força, eu gemia de tesão enquanto ele bombava sem parar, cada tapa na minha bunda era uma marca vermelha que me deixava, eu adorava tudo aquilo, puxou com as duas mãos meus cabelos e continuou bombando com muita força, eu gozei no pau dele…

Me jogou na cama, abriu minhas pernas, segurando elas no ar e enfiou mais uma vez o pau e mexia sem parar…. gozei mais uma vez e foi quando ele tirou o pau e pediu pra eu masturbá-lo que agora era ele, chupei ele gostoso, tava  latejando de tão duro…  até na hora que ele gozou forte pelo meu rosto, boca, cabelo…. ficou me olhando nos olhos, me chamou de safada e perguntou quando era pra ele voltar ali…. eu dei um sorrisinho lambendo a porra que tava escorrendo e não respondi….

Acho que ele já sabia a resposta, eu não podia receber ele sempre na minha casa… meu marido não ia gostar nada….


Aula da putinha


Em certo dia ele começou a me falar algumas fantasias que ele gostaria de realizar comigo, e aquilo me deixou louca, cada vez mais excitada, fazendo com que eu gozasse só de ouvir. Um dia ele me confessou que queria fazer sexo na rua, para que todos vissem a minha xana e o meu rabo e visse o quanto eu era fogosa, achei que ficaria só na fantasia. Mas não demorou muito e ele me convidou para sair, só que eu teria que sair vestida como ele queria;
– Você tem que ir de minissaia, sem calcinha, de batom e esmalte vermelho.
Imagine eu que nunca tinha se quer imaginado a pintar a minha unha de vermelho, imagina sair sem calcinha. Achei meio louco, mas confesso que fiquei toda excitada. Fomos a um lugar muito legal, tomamos um vinho, namoramos bastante, ele falou um monte de sacanagem no meu ouvido. Saímos de lá e fomos ver as putas trabalhando, e ele confessou que o sonho dele era me transformar numa puta. Tomamos mais uma batida e fomos embora, no caminho ele ia me falando muitas coisas maliciosas, e enfiava a mão entre as minhas pernas, acariciando meu clitóris, quando dei por conta eu também estava acariciando aquele pau maravilhoso. Achei que iríamos para casa, quando ele parou em uma rua meio deserta, e foi logo me atacando, nos beijamos muito, estávamos enlouquecidos de tanta excitação, trocamos muitas caricias, ele abriu o zíper e colocou para fora o seu pau, não aguentei, comecei a fazer uma oral nele, daquelas que só se vê um filme, bem devagar, passando a língua na cabeça, no saco, o colocava todinho na boca e ficava mexendo com a língua, enfim uma coisa bem delicada, sem pressa nenhuma, quando percebi estava toda molhada de excitação, de vez em quando passava algumas pessoas a pé ou de carro, disfarçávamos, mas não paramos, ele me colocou de um jeito no banco do carro, e como eu estava sem calcinha, ele levantou a minha saia e começou a me chupar com tanto gosto, chupava mesmo, enfiava a língua lá dentro, tipo beijo de língua. Eu urrava de excitação, ele mordia meu clitóris, prendia o com os dentes e passava a língua, sugava-os para dentro da sua boca, dava lambidas que ia do meu rabinho até o umbigo, eu gozei duas vezes sendo que a primeira foi enorme de tanto excitação que eu estava, e o pau dele + duro do que nunca, uma rocha, ele abriu a porta do motorista saiu e falou fica de quatro no banco, não pensei duas vezes. Em seguida debrucei no banco e com a bunda virada para ele, que não resistiu e meteu a língua em meu cuzinho, e eu fiquei fazendo movimentos circulares com sua língua. Deu uma lambida, que foi do meu rabinho até a nuca e para dar essa lambida, teve que se levantar e aproveitando o ensejo seu pau com mira telescópica bateu direto em minha xana, só que ele não quis enfiar direto, ele falava:
– É assim que se come uma puta, bem devagar
Colocou a cabeça e segurou com sua mão, pois eu morrendo de tanto tesão forçava a bunda para trás para entrar tudo, ele pediu calma e foi colocando bem de leve, e foi enfiando lentamente fazendo movimentos com seu quadril, para direita e para esquerda e eu também o acompanhava rebolando. Quando entrou até o fim, ele abraçou minha cintura e apertou para entrar tudo até as bolas Foi o melhor orgasmo da minha vida, e com o pau dele todinho dentro de mim, começou a me comer de verdade, pegava em minha cintura e puxava em direção a seu pau, acariciava meus seios, puxava meus cabelos como uma rédea, me chamava:
– Potranca, cadela, puta…
Eu fiquei louca, e gozei novamente. Tirou o pau latejando de minha xana todo lubrificado pelos meus orgasmos e colocou seu pau dentro do meu rabo, e foi empurrando para dentro bem de leve, ai sim eu fiquei louca, ele sabe que eu adoro sexo anal e com os dedos dentro da minha xana tocando uma siririca. Conseguiu enfiar até o fundo. Só que lentamente, eu rebolava forte e estava gostando, quando chegou a hora de ele gozar, abraçou-me pela cintura, apertou-me com tanta força e gozou, senti aquela porra quente dentro de mim, foi maravilhoso, ficou lá dentro ainda um tempo.
Depois de nos ajeitarmos, ele me disse:
– Esta foi sua 1° aula de puta, vou te transformar em uma puta maravilhosa…
E conseguiu…


No drive-in
Estava ansiosa esperando ele chegar, nunca tínhamos saído e não sabia o que podia acontecer, já que as preliminares foram todas por telefone e internet. Ele era médico, lindo, forte, chamava atenção em todo lugar que passava. Eu também não ficava pra trás. Bonita, com um corpo bem torneado.

 

Ele chegou, entrei no carro e cumprimentei com um beijo no rosto, toda tímida, mal sabia o que conversar, pessoalmente as coisas mudam um pouco. Ele andou um quarteirão e parou o carro. Me atacou com um beijo enlouquecedor ali mesmo, me apertando e passando as mãos pelas minhas costas e pernas, me assustei e pedi pra ele ir com calma, e ele dizia, relaxa gata… depois de muitos beijos ali, eu já estava completamente fora de controle e excitada, ele muito mais…. andamos mais um pouco conversando sobre nossas vidas, o que fazíamos e quando vi ele estava em frente a um motel, levei mais um susto, não deixei ele entrar. Pedi então pra irmos a um drive-in, esses que namoram dentro do carro, achei que ali eu pudesse segurar um pouco e não deixar rolar naquele dia ainda.

 

Chegamos, ele me beijou mais e mais, ainda dentro do carro, saímos e me encostou na parede… apertando meu corpo do dele, ele tava excitadíssimo, me passava as mãos por todo corpo e eu falei que estava com medo, não sei, acho que pelo fato de eu ser noiva… estar traindo, isso me deixava confusa, mas ao mesmo tempo louca de tesão.
Parou de me beijar e conversou um pouco, me olhando nos olhos, nas minhas mãos, me acalmou e começou com os beijos de novo…. ahhh que beijos inesquecíveis, talvez um dos melhores da minha vida.

 

Abaixou a alça da minha blusa, passando as mãos pelos meus seios, por fora do sutiã, dizendo o quanto eram lindos, desabotoou e tirou, chupando eles com muita vontade. Eu reagia apertando aqueles peitos fortes contra mim, como era gostoso, cheiroso, eu tava louca de tanto tesão. Abaixou minha calça, alisou por fora e enfiou a mão dentro da minha calcinha, eu tava muito molhada e ele me olhou e disse: – como você é gostosa… isso porque está com medo, imagina se não tivesse. Isso me arrepiou ainda mais e naquele momento esqueci de tudo lá fora e me entreguei. Passei as mãos no pau dele, tava duro que nem pedra, abri o zíper, fiquei de joelhos e coloquei ele dentro na minha boca, chupei com vontade, ele tava enlouquecido e não cansava de falar como eu era gostosa, como eu chupava bem. Ele levantou uma das minhas pernas e me penetrou com muita vontade, sempre me beijando muito. Me virou de costas e me apoiou no capo do carro, bombando com força, eu gemia de prazer. Estávamos tão excitados que o gozo veio logo, primeiro eu e em seguida ele. Tirou o pau de dentro de mim e gozou ali mesmo no chão. Foi tudo muito rápido e maravilhoso.

 

Me abraçou e ficou alguns minutos assim, eu sentia seu coração disparado. Me beijou e nos vestimos.
Me levou pra casa e depois disso ainda saímos mais duas vezes. Inesquecíveis também… Uma outra história….



SONNHOpor bia_alper
Eu cheguei em casa cansada. Sabe quando o corpo dói, a alma dói, a vida dói e tudo dói junto?! Pois é. Confesso que acreditara que um banho quente, na verdade morno, resolveria todos os meus problemas. Ou costumava resolver.
Soltei os cabelos presos por um coque. Balançaram meio que levando o meio mundo que se encontrava nas minhas costas. Pronta para um banho meu corpo e minha mente estavam. Quando comecei a desabotoar a blusa eis que a campainha do apartamento toca. Quem poderia ser?! Eu não estava esperando ninguém. Até àquela hora.
Abri a porta e me fiz aparecer apenas o rosto. Ele me recebeu com um olhar doce, verde. Reabotoava as blusa enquanto ele pedia permissão adentrando a minha moradia. Disse que estava indo pro banho, ele respondeu dizendo que não se incomodava em esperar. O vinho que trouxera seria uma boa companhia enquanto eu me aprontava. Ele era dessas coisas. De chegar de surpresa, de me assustar. De melhorar tudo o que estava ruim.

Tomei um banho lento, delicado. Eu realmente estava cansada. Não havia mais nada a fazer por mim se não aquele banho. Reclamei para mim a respeito de um incomodo nas costas. Uma mão suave encontrou meus ombros e com um brilho nos olhos respondeu que poderia ajudar se eu não me importasse. Na verdade eu não me importaria. Acho que ele talvez ainda não tivesse certeza disso. Mas tudo bem, a timidez melhorava as coisas.
Não era sobre sexo, sobre prazer. Era sobre a vontade de ver o outro sorrir. Sobre apertar os ombros de alguém só pela vontade que aquela dor passe. Porque pra ele eu não merecia o sofrimento, qualquer que fosse. Talvez eu esteja apenas sonhando acordada enquanto fecho os olhos durante um banho de banheira. Talvez ele esteja aqui. Talvez eu realmente queira isso, desta maneira. Mas com certeza eu esperaria uma eternidade por essa sensação. Bia Alper.
 



 

No hotel

 

Cheguei no hotel no horário combinado, tava nervosa… ele me recebeu com um sorriso lindo e um beijo no rosto, eu vestia uma saia, blusa e uma sandália, ele um shorts e uma camiseta. Sentamos na cama e começamos a conversar.
Não tínhamos muita intimidade pessoalmente, mas nos dávamos incrivelmente bem nas nossas conversas. Era uma química, acredito. Abrimos uma cerveja e tomamos enquanto falávamos sobre internet…  tava na segunda latinha quando o assunto acabou de um minuto pro outro… 
 
Ficamos nos olhando por uns instantes até que ele colocou a mão no meu pescoço, me puxou contra seu corpo e me beijou loucamente… subiu um frio na minha barriga e correspondi aquele beijo, aah que beijo…

Enquanto rolava aquele beijo gostoso, a gente se levantou e as mãos dele deslizavam por todo meu corpo, apertava meus peitos, minha bunda… eu já estava louca de tesão e ele com o pau duro que nem pedra. Levantou minha blusa e chupou meus peitos como se tivesse com fome de mim, segurava com as duas mãos e chupava, que loucura. eu apertava aquele pau duro que sentia ele todo por cima da roupa… me ajoelhei diante dele e desci seu shorts, tava sem cueca o safado…

Segurei  o pau nas mãos e passei por meu rosto todo, sentindo bem aquela coisa dura e gostosa, comecei a chupar devagar, mas ele tava ansioso e forçava minha cabeça mais fundo e mais rápido… enquanto eu chupava ele me dizia o quanto eu era gostosa, cheirosa e queria meter em mim bem forte como sempre sonhou, queria que aquele dia eu fosse a putinha dele, só dele.
Levantei e ele já subiu minha saia, enfiou a mão dentro da minha calcinha, eu tava molhada… e enfiou o dedo em mim, eu gemia e apertava o corpo dele, colocou dois dedos e mexia com força, tava enlouquecida de tesão. Me virou apoiada na cama e enfiou o pau na minha xota quente e molhada, meteu com força e com vontade, me comeu como um animal. Não demorou pra eu gozar e logo ele pediu pra gozar na minha boca… e claro que fiz sua vontade, me ajoelhei novamente, e peguei  aquele pau latejando, enfiei na boca e ele gozou gostoso e com vontade…. me lambuzei toda..
Olhou pra minha cara toda gozada e disse:  Você é mais gostosa do que eu imaginava….
Dei um sorriso safado e fui me limpar….


Aquela noite, por @Bia_Alper
Arrumou tudo. Escolheu sua melhor roupa, melhor sapato e fez questão de se produzir. Olhos negros, faces rosadas, boca cor de cereja. A maquiagem diária. Na verdade ela deu um toque final. Delineador forte. Como se quisesse ressaltar a tristeza em seu olhar. Colocou seu pingente de rubi que ganhou quando se graduou em medicina. Apesar de certa estranheza ao lidar com as pessoas, era o orgulho da família. Saiu de casa, acendeu o cigarro conferindo se a bala de menta estava na bolsa. Enquanto descia as escadas pensava em qual seria a trilha sonora do dia. Ligou o som. John Lennon começou “ I want you”, ela fechou os olhos. Escolha feita. Dirigiu lentamente, quase que no mesmo ritmo da música. Fazia leves movimentos com o tronco como se estivesse sendo hipnotizada pelo que ouvia. O telefone tocou. Assustou-se e mais que depressa abaixou o volume do carro para atender. 

 

-Não vai vir?

 

-Espera, o transito hoje tá triste.

 

-Vê se não enrola.

 

-Já disse que tô indo. – Retrucou desligando o telefone, lançando-o no banco do passageiro e aumentando novamente o volume do som. A música mudou. O blues tocava e ela se deixava levar pelo bater das cordas da guitarra. Estava inspirada. Aquela era a noite.

 

Parou o carro. Catou o celular e jogou na bolsa junto com as chaves. Acendeu outro cigarro e escorou no capô do carro abaixando a cabeça com um tom de tristeza. Um estranho se aproximou e elogiou suas pernas que sim, estavam a mostra. Respondeu o elogio com um sorriso irônico nos lábios, e o homem virou-se surpreendido.

 

-Você realmente respondeu?

 

-Não ouve muito bem não?

 

-Sim, mas você realmente respondeu ou era só uma piada de mau gosto?

 

Enquanto gargalhava discretamente perguntou: 

 

-Afinal, qual o nome do galanteador?

 

Silêncio.

 

-O gato comeu sua língua lindinho? – Ela se aproximou com um sorriso de quem queria algo.

 

A cada passo que a garota dava, os olhos do rapaz ficavam mais vidrados. Ela se aproximou, jogou o cigarro fora. Colocou uma bala de menta na boca e sussurrou no ouvido do rapaz:

 

-Você é um garoto sortudo. Adorei esses seus lábios.

 

Parado, vidrado. Ele não sabia o que dizer. O que fazer. Seus lábios já não possuíam movimento próprio. Ele tentou dizer algo, mas não foi possível. Ela o agarrou. Ele correspondeu. Como num ato espontâneo ela desceu uma de suas mãos até a calça dele e disse rindo:

 

-Mas já?

 

Era inevitável. Quis pedir desculpas, mas percebeu que não era isso que ela queria ouvir. Num ato súbito fincou suas unhas em um dos glúteos maravilhosos dela. Apertou contra sí como se pedisse uma penetração. Seu órgão pulsava como se precisasse daquilo tanto quanto respirar. Respirou fundo. Não queria se comportar feito moleque. Foi então que um celular tocou. Ela libertou-se das garras do animal e atendeu.

 

-Tá me enrolando em gatinha? – uma voz vinha do telefone.

 

-Já vou, já vou. – disse ela desligando o aparelho e pegando o celular do garoto ainda perplexo.

 

-Me liga mais tarde. Temos assuntos pendentes.

 

Ela saiu andando as pressas, se ajeitando enquanto ele permanecia estático. Enquanto visualizava as nadégas da senhora, expelia sua demonstração de afeto. Ela continuou andando. Ele continuou parado. Até que um de seus amigos o encontrou e o levou para o “bando”.
 Bia Alper


TESÃO

Meu corpo só entende que precisa ser tocado por ele. Que as mãos dele apertando meus seios enquanto me fode de quatro no sofá da sala são tão preciosas quanto o ar que respiro.

A minha pele tem memória e anseia pela língua dele percorrendo desde os tornozelos até o interior das coxas, até afundar o rosto na minha vagina molhada.


Nos meus ouvidos ecoam o som dos gemidos, dos gritos e palavrões que ele diz quando explode num gozo violento.

Minha boca precisa da boca dele molhada e sedenta, do gosto da glande melada e do amargo da sua porra jorrando na minha língua, enquanto ele me segura pela nuca, enroscando os dedos nos meus cabelos.

Há dias sem tê-lo estava ficando irritadiça, irrequieta. Tesão também precisa ser saciado pelo gozo, assim como a sede pela água.

Mas um dia de atividades burocráticas, milhões de problemas a serem administrados e resolvidos, mais um dia com “sede”. Voltei para casa tarde, o sol se escondera há horas. Abri a porta frontal, acendi a luz e tomei um susto. Ele estava sentado na sala, olhos arregalados, barba por fazer, visivelmente tão destroçado pela saudade e pelo desejo quanto eu.

Não esperei palavra. Joguei a bolsa no chão, bati a porta atrás de mim e me atirei nos braços dele. Montei sobre ele, minha saia subiu, na ânsia de tirar minha blusa ele acabou por rasgá-la. Que saudade daquele beijo indecente e invasivo. Da língua serpenteando por toda a minha boca, da minha língua sendo sugada e da vertigem que o beijo dele me provoca.

Ele levantou-se comigo no colo, me colocou no tapete da sala e livrou-se das próprias roupas com uma velocidade impressionante, enquanto eu tirava minha saia, sutiã e sapatos. Minha calcinha ele arrancou, a peça fina e delicada não resistiu à urgência de suas mãos e rasgou.

Deitou-se sobre o meu corpo nu. Prendeu-me com o peso do seu corpo e ficou me olhando com tanto desejo, tanto tesão, tanta paixão, que minhas pernas tremeram . Só nos importava saciar a ânsia dos nossos corpos. O membro duro e teso dele me penetrou. As arremetidas eram profundas, fortes, firmes. Nossa respiração acelerada, nossos gemidos altos. Mordia o ombro dele. Sem sair de dentro de mim ele rolou no tapete, fazendo com que eu ficasse por cima dele.

Os gemidos e as palavras obscenas eram entrecortados por beijos intensos e molhados.

Passei a cavalgar com as mãos apoiadas no peito dele, alternava movimentos circulares e de vai e vem com o quadril. Enquanto me movimentava, acariciava seu peito, beliscava seu mamilos e o arranhava. O contato do meu grelo com a pele dele estava me enlouquecendo, sentia meu corpo sendo atravessado por uma sensação intensa de prazer que precedia o gozo violento que estava por vir.

Mais uma vez com imensa facilidade ele movimentou meu corpo, tirando-me da posição de amazona e me colocando de quatro como uma cadela no cio, exatamente como eu me sentia naquele momento. Fiquei exposta, aberta, empinada, pronta para recebê-lo mais uma vez dentro de mim.

Ele encaixou-se atrás de mim, penetrou-me lentamente, e ambos ficamos saboreando cada centímetro sendo preenchido. Debruçado sobre meu corpo ele lambia minhas costas, me chamava de todos os nomes que uma fêmea deseja ser chamada pelo seu homem quando esta sendo devorada por ele. Os movimentos, as arremetidas eram vigorosas, eu pedia mais entre gemidos e ele respondia me fodendo com mais força me deixando sem fôlego.

Enquanto ele me segurava pelo quadril me penetrando violentamente, eu me masturbava furiosamente. Meu corpo todo tremeu, deixei-me cair num gozo intenso. Quase que instantaneamente ele anunciou seu gozo e jorrou abundantemente.

Minutos depois do primeiro gozo nossos corpos estavam prontos e sedentos para continuar. Ainda deitada de bruços senti sua boca percorrendo minha bunda. Sua língua deixando um rastro de saliva e minha pele arrepiada. Empinei e me abri para facilitar seus carinhos. Ele ficou ajoelhado atrás de mim me lambendo. Sua língua subia percorrendo toda extensão desde a minha vagina até chegar no meu bumbum. Enlouquecida pelo desejo eu me esfregava em seu rosto e gemi descontrolada. Continuamos essa sessão de linguadas, lambidas e esfregação durante muito tempo, até que ele se encaixou entre as minhas pernas e começou a enfiar aquele pedaço de carne dura e quente no meu rabo. Cravei as unhas no tapete, empinei-me ainda mais e pedi me fode, e fui atendida. Sentia ele cravar tudo dentro de mim até suas bolas encostarem na minha vagina e repetir várias vezes, colocando e tirando, me enlouquecendo.

 Adoro essa sensação, pura devassidão.



MEMORIAS DE UM CONQUISTADOR

Ainda meio ébrio, levanto-me às duas da tarde, a minha cabeça tinha o peso do mundo, ou quem sabe só da minha consciência. Há sinais pelo quarto, de uma noite intensa, da qual não me lembro. Roupas pelo chão e uma mulher no meu banheiro. Qual é mesmo o nome da moça? De onde ela veio? Os 15 minutos de seu banho foram pra mim um eterno desespero. Busquei na gaveta da memória o que teria acontecido, mas a noite anterior inexistia. Apenas aquelas pequenas roupas intimas sobre a minha cama e um cheiro de perfume cítrico misturado com o de sexo no ar, não me deixaram dúvidas que a noite foi longa. Logo penso nas consequências que essa noite poderia me trazer. Com certeza ela vai querer me dar seu telefone ou quem sabe sua mão. Vai pedir que eu a ligue no dia seguinte, ou vai me levar pra conhecer seus pais. Levanto-me e sinto as pernas cansadas, meu corpo exaurido pela volúpia de uma noite entregue a luxuria. Quando uma morena de cabelos grandes e molhados sai do meu banheiro e me chama pelo nome. – João, bom dia! De toalha sobre a ponta dos pés, me pediu que lhe desse suas roupas. Trocou-se em minha frente e eu senti o meu sangue descer para entre as pernas, minha pulsação se intensificar. Preciso das minhas memórias de conquistador, não lembrar da noite anterior é uma afronta ao meu ego. Pensei comigo, a única solução é ter essa mulher de novo, depois eu penso nas conseqüências. Vou pedir seu telefone, vou chamá-la pra sair. Continuei observando-a enquanto se trocava, já vestida fui abordá-la me surpreendi. Ela beijou-me os lábios e disse: – A noite foi ótima, mas agora eu tenho que ir. 


BLUES, por Bia Alper
Ah, o blues. Aquele bater de cordas que inspira o corpo a se mover suavemente. Ela faz isso perfeitamente. Para mim. Para outros. Eu quero ser todos eles. Mas ela me ama. Eu sei que sim. Ela me disse isso. Eu acredito. Ela me disse isso ao som do blues. Ninguém mente ao som do blues. As cordas tremem. Ela se move lentamente com um sorriso lateral. Vira-se. Abaixa-se e levanta como se quisesse ser possuída. Eu quero possui-la. As cordas tremem. Ela move sua cintura lentamente e meus olhos acompanham o movimento do seu quadril. Eu preciso dela de novo. Perto. Eu preciso sentir o calor do corpo dela. Aquecer-me com ele. Satisfazer-me. Ela caminha lentamente reforçando o seu balanço natural. Para. Vira-se. O olhar fixo me faz querer rouba-la. Fecha os olhos, se abaixa e se levanta no ritmo da música, a meia calça que desenha o meio de suas coxas acompanha o movimento. Ela sorri. É para mim, eu sei. Sempre é. Eu realmente desejo me aproximar. O blues não deixa. Ela precisa dançar. Para mim. Continua rebolando e mostrando suas curvas para todos. Senta-se na cadeira. Cruza as pernas e sorri maliciosamente. Ela me deseja. Porque não vem até mim? Outro se aproxima. O blues continua. Ele não pode parar. Ela para. Ele lhe fala algumas coisas ao pé do ouvido. Eu desejo que o blues pare. Eu preciso que ele pare. Ela é minha meu senhor. Não. Recuse. Ela desce as escadas do palco como uma rainha. A minha rainha. Acompanha-o. Ela me ama. Ninguém mente ao som do blues. Porque o blues não pode parar.
Bia Alper